Dez da manhã
"Esvaio-me para dentro de tí numa súplica
e tu implacável de prata serena e fria.
Serpente de encantar.
Enquanto eu me confundo no espaço,
tu permaneces inalterável de horizontalidade...
Envolves-me do som do sangue latejante
como o rebentar de milhares de ondas de muitas marés.
Grão da tua côr
meu metrónomo de Amor
Apertado é o beijo
longo
que contigo me dou
A minha língua aflora os meus lábios mornos
e o ódio que te tenho escorre
líquido:
essência de meu sêr, de todas a mais pura.
És depositório de ilusões, amores perdidos
meu confessionário de derrotas, gestos e sombras
E a tua Voz será sempre
minha
e tua."
"Esvaio-me para dentro de tí numa súplica
e tu implacável de prata serena e fria.
Serpente de encantar.
Enquanto eu me confundo no espaço,
tu permaneces inalterável de horizontalidade...
Envolves-me do som do sangue latejante
como o rebentar de milhares de ondas de muitas marés.
Grão da tua côr
meu metrónomo de Amor
Apertado é o beijo
longo
que contigo me dou
A minha língua aflora os meus lábios mornos
e o ódio que te tenho escorre
líquido:
essência de meu sêr, de todas a mais pura.
És depositório de ilusões, amores perdidos
meu confessionário de derrotas, gestos e sombras
E a tua Voz será sempre
minha
e tua."
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